terça-feira, 28 de agosto de 2012

O VALE DOS REIS-Luzes da Ásia




As Luzes da Ásia levam minha alma para  Katmandu, capital da infinita calma, vale dos reis e da fertilidade espiritual.
Jóia verde na altitude do Himalaia, divina Magnitude do Everest, cume da paz e serenidade que simplesmente transcende e acende as Luzes da Ásia no Nepal.
Em meio ao esplendor do poente, pôr-do-sol imantado pelo telhado de nuvens de cambraia, sagrado Himalaia de pó escarlate. Madeiras e incensos e oferendas de arroz e cereais, no alvo luzir de experiências celestiais.
Caminhos de Durbar a nos levar a nos impingir a deambular. Fechar o olhar da mente e simplesmente nascer, renascer e voar e voar...
Entre palácios e templos em PATAN OU LALITPUR, A CIDADE DA BELEZA. A humildade do ser é a altíssima Realeza a reluzir elegante no templo dourado, no mosteiro budista, hinduísta que a mente avista!!!
Sabeis do Vale dos Reis da Grandiosidade sem fim dos Cumes e Montanhas Sagradas em meio ao incenso de Jasmim. Do Criador mais perto, protetor e guardião do Amor, nevasca espiritual...
Jóia verde na planície e altitude do Himalaia, divina Magnitude do Everest, monte da paz e serenidade  que simplesmente transcende e acende -nas almas e nos corações imantados e nos seres alados- as Luzes que nunca se Apagam, Luzes da Ásia no Nepal.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Emprego nosso de cada dia!




Willians Ferreira, coordenador do Centro de Solidariedade do Trabalhador, aqui em SP, foi visitar a gente: eu e João Ferreira na Rádio Iguatemi. Parabéns Willians pelo trabalho de prestação de serviço realizado desde os tempos de Rádio Record, auxiliando tantos a encontrar emprego. Valeu cara, uma vez mais obrigado. 

Floradas de um querubim



( O vôo cego das crisálidas estelares)
O início:

De repente, brotaram - do meu lombo petrificado – asas macias e aveludadas.
Do meu Eu, veio à tona um maravilhoso e taciturno anjo querubim;
De sobrancelhas douradas, rosto ovalado, olhos esverdeados, repletos de paz, halo celeste e uma lira apocalipta, prenunciando o fim
Eu, anjo querubim, vindo de um asteróide distante a 3 milhões anos luz, deste terceiro planeta, discursei para os tristes monstros da minha solidão.
O meu palanque foi o inacabado telhado de um prostíbulo. E as palmas???
Apenas uma tênue alegria feita de argamassa, onde coisas quebradas, ficou à esquiva, a minha alma alada...

No término da oratória, face à minha sonolência, adormeci nas praias da terrestre demência.
Sentindo as ondas da amargura humana e vendo o meu sangue azul escorrendo para o esgoto...
Acabei por descalçar minha aura de todos os bens materiais.
Por alguns minutos, minha voz chorou  e meus olhos gritaram.
Vou retornar ao Etério, lá sou energia, pueril querubim!!!

O meio:

As nuvens outonais acariciaram meus milhares de olhos de cego de centopéia.
Fluiu a luminosidade infinita, mas carros esparsos fumegavam na avenida central.
O rei de outrora... coroa caída no canto esquerdo da enrugada testa, com a barriga roncando de fome e vestes de mendigo, ainda reuniu forças  cósmicas, para sorrir e apontar-me um derradeiro caminho
Entre o vôo cego das crisálidas estelares, borboletas do infinito, surgiu uma bucólica alameda
Havia uma prostituta arrependida, filha de Madalena, que cantava cantigas de ninar, com olhar singelo de menina...
Eu, Anjo da florada dos querubins, olhava para este instante maravilhado... lá tão distante do meu chão lodoso de lótus.

O fim:

De repente, como se fosse um protonauta, um novo ícaro, vi minhas asas derreterem e os rouxinóis em revoada demarcarem o fim:

Da hipnótica jornada, êxtase místico escondido nos sótons e porões, ficou como folha de outono, meu último poema...
O último poema que, em meio à escuridão de um dia e ao amanhecer de uma velórica noite, os  ventos solares teimaram em levar para lugar nenhum
E inutilmente escrevi na areia celestial versos que ninguém vai ler.
Apenas, os querubins recolheram as pétalas métricas, que reluziram atrás dos verdejantes montes.
A  begônia floresceu e as Estrelas, por magia, por encanto,  adormeceram ao perfume do jasmim.


Nota do autor: um momento sombrio de translucidez, em um Domingo de verão, janeiro de 2001 misturado a novembro de 1978, no encanto querubínico...

sábado, 18 de agosto de 2012

Kadorph


Na clareira azul que ressurge a cada primavera.
Ele martela na pequena bigorna, notas solenes de cristais da Música da Esfera.
No bosque, no fim da realidade e no início das raízes dos azinheiros,
Kadorph mistura açafrão, cravo-da-índia, almíscar, âmbar, estouraque, ládano, papola branca, almécega e olíbanos.
São Incensos dos sonhos, seiva, guardada como tesouro em potes de cerâmica, para os jardins  e minúsculos canteiros.
Passam brisas primaveris, caem no espaço amoras celestes.
Entre sonhos pueris, em minha mente, Kadorph trabalha a essência:
Caem na terra prateada, frutos astrais, estrelas silvestres.
Os pequenos grandes deuses florais espalham com a cântiga dos ventos os bâlsamos.
Baobás e Ciprestes, conselheiros árboreos, distribuem, na floresta encantada, o néctar que afasta os percalços.
O sândalo perfuma toda a clareira e a Lua reaparece entre as nuvens de madeira.
E de repente, já não posso ouvir mais as musiciais marteladas de Kadorph, em seu mágico instrumento.
Foi um rápido momento, real, irreal, enfim uma efêmera dádiva
Celestial, doce Quimera.

Mas, na clareira azul que ressurge a cada primavera.
Ele novamente estará na pequena bigorna, tocando notas solenes da Música da Esfera.

No bosque, no fim da realidade e no início das raízes dos azinheiros,
Kadorph mistura  almíscar, âmbar, estouraque, ládano, papola branca, almécega, olíbanos e açafrão...
A pequena criatura, quase impercebível do principado de Gob, trabalha a Quinta-essência, realinhando, em todos os humanos sem distinção que acreditam, em sua tênue bigorna, o equilíbrio entre a mente e o coração...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012



Acima da Chama Trina, no Etério distante tão perto, as nuvens da consciência ancoram a Nova Ciência...

Lamas aninham as Chamas... O azul e o violeta se misturam em tons esverdeados, na leveza e fortaleza do caminho, entre monastérios ocupados por monges e abades alados.

A Falange do Espírito Santo é o próprio Manto, o Canto verdadeiro e único da Oração.

Anjos e viajantes celestiais se encontram no momento sagrado da Meditação


A natureza rítmica das mares estelares são como altares...
 Em elevadíssimas ondas de paz e amor, em fluxo e refluxo no corpo do Universo, no universo de nosso corpo...

Cristo em Nós, a Voz do Sagrado Coração, o Som do Om e de todas as Celestinas Vibrações...

Junções e Constelações dos Ungidos Portais Celestiais,

É chegada a hora de Permitir IR e Vir e Conhecer e Saber que é Preciso Agora Transcender...

A Luz que Reluz é do Mestre Mensageiro do Rico Brilho, oh filii et filiae, Pai, Espírito e Filho.


Acima da Chama Trina, no Etério distante tão perto, as nuvens da consciência ancoram a Nova Ciência...

Lamas aninham as Chamas... O azul e o violeta se misturam em tons esverdeados, na leveza e fortaleza do Caminho, entre monastérios ocupados por monges e abades alados.

A Falange do Espírito Santo é o próprio Manto, o Canto verdadeiro e único da Altíssima Invocação:
A meditação nos conduz lenemente à Luz e rumo a Estrada da estrela-guia arada e semeada...

Nota do Autor: Não procure Cristo por procurar, porque há muito Ele Habita o Seu Interior em Um Altar, entre a Alma e o Coração, de paz e Amor... .Gandhi: Não existe caminho para a paz; a paz é o caminho. Alice Bayley: "A meditação da alma é de natureza rítmica, como tudo no universo. A alma respira e sua forma vive por isso. Há um fluxo e refluxo em toda a natureza, e na maré do oceano vemos a maravilhosa representação de uma lei eterna."

Anderson França