sexta-feira, 28 de junho de 2013

Basta, chega: passou da hora !!!

                                   


O suplício público do menino de seis anos João Hélio Fernandes, no Rio de Janeiro, em um passado não tão distante (2007) se repete agora com o caso do menino Bryan de cinco anos, na Zona Leste de SP. Barbárie e crueldade, chocam, doem coletivamente. Causam comoção nacional. O impacto da tragédia social segue o mesmo caminho em intensidade e degradação.
Mais uma vez, muito se falou. Explicações surgiram da proliferação do mal. Todavia, além do frágil estabelecimento da comoção e da revolta, corremos o risco novamente da ausência de providências. E, o martírio agora do menino Bryan ou o do garotinho João Hélio, ou de tantas outras crianças e brasileiros do Bem, em geral, se não fizermos nada, logo será esquecido.

E o pior, não haverá coragem suficiente para enfrentar a bandidagem, que nos próximos meses continuará incólume. Com incontáveis assassinatos, guerra de quadrilhas, chacinas e execuções, praticados, na maioria, por adolescentes de 16 anos.

A escolha é nossa é da sociedade em geral. Mas, agora é a hora exata, a hora certa da reação.

É hora de mobilização maior a que a observada por 20 centavos. Vamos sim, bradar, gritar aos quatro cantos. Chega!!! Basta, passou da hora.

Vamos cobrar forte por providências.. Clamar pelo fortalecimento da Justiça, através de reformas com penas duras e inflexíveis, até a pena de morte, para casos semelhantes ao de Bryan e João Hélio..Diminuir benefícios de presos, suspender indultos, saídas temporárias (de Natal, Páscoa, dia das Mães, dia dos Pais...) criar códigos penitenciários e priorizar o policiamento comunitário, por exemplo, entre outras medidas.  E redução já ...” pra ontem” da maioridade penal, para 16 ou 14 anos.

Nitidamente, não podemos mais cruzar os braços, Aceitar a banalização da vida (ou seria da morte?) que as autoridades de segurança chegam a criar nas estatísticas, para registrar mortos abandonados em malas de automóveis, ribanceiras, cemitérios clandestinos e, em outros deploráveis cenários do crime.

Na realidade, a vida está sendo jogada no lixo. Estamos sim, no fundo do poço. Somos, nós os condenados, em uma redoma, onde o bandido é quem decide quem vive e quem morre, A violência desenfreada é o carrasco hodierno que salta aos nossos olhos, fere e mutila a retina de uma população inteira.

O panorama é  doentio. Ainda aceitamos que os governos, a polícia, a educação, a saúde, o trabalho, a moradia continuem os mesmos. No entorno da patologia, a degradação das cidades e do índice de desenvolvimento humano seguem o curso do envelhecimento das gerações. Pelo esgotamento de explicações, está na hora de um basta geral. Basta ao terror crescente, basta a barbárie, porque o limite da tolerância da sociedade já há muito foi ultrapassado.

Queremos e podemos obter leis mais amplas e mais duras. Será que a ninguém ocorreu a verdade que há lugares no mundo, em outros países e nações, onde os criminosos temem a lei, temem acima de tudo as pessoas de Bem???

Cabe, portanto, a pergunta: o que essas sociedades têm ou possuem que nós brasileiros ainda não temos???

Vamos agir. Chega de inércia e apenas espanto. Vamos demonstrar inteligência. Ás vezes não é preciso disparar um só tiro, para reverter o quadro cruel e desumano dos dias atuais. É preciso se livrar do MEDO Coletivo. Temos de denunciar o crime, fortalecer os instrumentos de delação como é o Disque-Denúncia. A delação inteligente, às vezes, vale mais e é mais rápida que o trabalho científico de investigação.

Não tenham receio de denunciar e cobrar. Não há mais espaço para os receios. A mobilização, a cobrança e as exigências são as armas, que nos levarão à ascensão social: de uma sociedade justa e igualitária, livre do fantasma da degradação e proliferação do Mal.

Pensem e reflitam a respeito. Vale muito tentar, porque a vida é um bem que não tem preço. Precisamos urgentemente resgatá-la, valorizá-la, para o bem-comum. E, principalmente, para o Bem e Garantia do Futuro deste País, Futuro do Brasil...   

Acima de tudo que se faça urgentemente o que tem de ser feito. Mais do que nunca é preciso conter a hemorragia social provocada pelo crime. Chega, basta de adiamento ou explicações. Corremos o risco de estarmos chorando a qualquer instante a morte  de outro anjinho Bryan, de outro anjinho e brasileirinho João Hélio: todos massacrados covardemente, ceifados do direito à vida.


Um comentário:

  1. Parabéns pelo texto que cabe bem nesse momento de transformação e que o povo finalmente parece que acordou.
    Justiça tem de ser feita para vivermos numa sociedade melhor.
    Ação!
    abraço com carinho

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