segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Felicidade está em Nós


As raízes do coração da terra em direta expansão com as artérias estelares...
Sempre, no mesmo horário, antes do nascer e no pôr-do-sol, vertem frutos de harmonia.
Nos jardins, nas montanhas, na beira de um rio ou na repentina calmaria dos mares...
Saudações e Louvores em cantigas espalham poderosos fluxos de energia.
Guerreiros invisíveis se comunicam pela intuição...
Heróis encorajadores dos oprimidos e daqueles perdidos na solidão.
Sábios Anjos entoam Mantras e ensinam que a verdadeira vitória perante os conflitos abomina a violência.
O espírito vence o ego, com propósito e finalidade definida até mesmo no alçar de um vôo cego
Ele se manifesta na Natureza, a todos os seres em forma de divina inteligência.
Traz a paz individual e universal em férteis raízes do coração terra, para completar qualquer atividade espiritual
Ele emana em radiante saúde. É na realidade e no imaginário o Cavaleiro Templário que cultiva o ECO e a Própria Voz...
As raízes do coração da terra em direta expansão com as artérias estelares...
Sempre, no mesmo horário, antes do nascer e no pôr-do-sol, vertem frutos de harmonia.
Nos jardins, nas montanhas, na beira de um rio ou na repentina calmaria dos mares...A oração da Paciência e o Conhecimento, o ECO e a Própria Voz: No Universo, na Alma e no Corpo, não EMANAM negatividade...
PORQUE DIVINAMENTE A FELICIDADE ESTÁ EM NÓS!!!

(Raghupati Raghava Rava Ram Patita Pavana Sitaram. Mahatma Gandhi amava este mantra e o entoou por toda a sua vida terrena, na finalidade de encorajar a todos para uma vitória sem violência, em meio a oração e a prece sagrada da tolerância e da paciência.


Teorema do Amor, para trovadores de cantigas


Existem clareiras com regatos, onde cantam rouxinóis mesmo ao luar. Não há formatos neste lugar: apenas, sensações de tenras canções ao vento, que iluminam e tocam a mente, docemente...
As florestas eternas que pulsam em céu aberto...Não estão longe dos olhos, estão a um passo, ao alcance e bem perto.
Tente enxergá-las ou sentir estas floradas ou simplesmente tocá-las!!! As sementes só vertem vidas, nada pedem e espalham raízes.
 O AMOR também é assim, não tem asas, mas sabe voar.
É sem diretrizes...
Basta por si só, mágico pó, pólen capaz de em nevascas  florescer.
Teoremas ou teorias do Amor nunca o definirão.
Apenas o coração terá o verdadeiro mestrado deste saber.
Ah, energia eletromagnética, métrica sem medida:
Trovador de cantigas, sem sustentação e sem vigas
És na realidade, puro encanto que move, em cumplicidade com a natureza escondida, a própria vida.
 “No amor, fiquem juntos, mas não tão juntos ,
pois os pilares do templo ficam bastantes afastados
e o carvalho e o cipreste não crescem um na sombra
do outro.” Kahlil Gibran


A PERFEIÇÃO


 
Tu me perguntas, ó irmão, quando o homem será perfeito. Ouve minha resposta:
O homem se encaminhará rumo à perfeição quando começar a sentir que ele é o espaço ilimitado, o mar sem fundo, o fogo em chama, a luz sempre brilhante, o vento em repouso ou em movimento, as árvores em flores ou desfolhadas, os campos férteis e inférteis, e as montanhas, e os vales.
Quando o homem sentir todas essas coisas, estará no caminho da perfeição.
Se quiser atingir o cume mesmo da perfeição, deverá sentir, quando pensar em si, que é a criança amparada pela mãe, o jovem perdido entre sua aspirações e sua paixão, o adulto responsável pela sua família, o velho em luta contra seu passado e seu presente, o anacoreta em sua cela, o criminoso encarcerado, o sábio no meio de seus livros e papéis, o ignorante entre as trevas de seu dia e as trevas de sua noite, a freira entre as flores de sua fé e os espinhos de sua solidão, a prostituta entre as garras de sua fraqueza e as cadeias de suas necessidades, o pobre entre sua amargura e sua submissão, o rico entre suas ambições e suas limitações, e o poeta entre o nevoeiro de sua tarde e a luz de sua aurora. É quando o homem conseguir experimentar todos esses estados que chegará à perfeição e se tornará uma sombra de Deus.
[GIBRAN KHALILL GIBRAN]

Exclusão educacional atinge Terceira Idade

Sou obrigado a uma vez lamentar notícias que ressaltam e comprovam a qualidade deficitária de Ensino no País: o descontentamento tem base em informações recentes, que causam consternação e estarrecimento àqueles que sempre lutaram pela melhoria no Ensino Nacional. Com base na pesquisa Idosos no Brasil, divulgada pela Fundação Perseu Abramo, ficamos cientes que 92% , dos idosos possuem alguma fonte de renda e contribuem para as despesas da casa. Cercade 71% deles (88% dos idosos homens e 58% das idosas), inclusive, se dizem chefes da família onde vivem. São homens e mulheres que contribuíram  bastante para o crescimento do País, e, na verdade, hoje, deveriam estar desfrutando de uma aposentadoria saudável e recompensadora.
Entretanto, ao contrário, ainda levam nas costas a árdua, responsabilidade de Chefes de Família. Também neste quadro, o poder aquisitivo contrasta com a baixa escolaridade, já que 49% deles são classificados como analfabetos funcionais. 
Nesta mais nova confirmação da Baixa escolaridade, a pesquisa em questão mostrou que 89% dos idosos não passaram da 8ª série do ensino Fundamental (18% não tiveram nenhuma educação formal) e apenas 4% chegaram ao ensino Superior, mesmo que não tenham completado. Cerca de 49% deles são analfabetos funcionais (entre a população mais jovem esse índice é de apenas 13%). 
Desses, 23% disseram não saber ler e escrever, 4% afirmam só saber ler e escrever o próprio nome e 22% consideram a leitura e a escrita atividades penosas, seja por deficiência de aprendizado (14%), por problemas de saúde (7%) ou por ambos motivos (2%). 
É lamentável que o Brasil que vem excluindo a Juventude de um Ensino Digno, também, comprovadamente, o faça com os Jovens Senhores e Senhoras da Terceira Idade. Assim, ressalto a importância, uma vez mais de investir integralmente na Educação, para o Bem Geral da Nação. Educação é a pedra basilar do Nosso Futuro. Aproveito a oportunidade, para enaltecer o trabalho de várias Rádios espalhadas pelo País, pelas campanhas educativas em nome deste front educacional. E, faço o mesmo, em relação a essas emissoras, que também brilhantemente marcam presença em nome da Cidadania e Justiça Social. Lembro uma vez mais: a luta por uma Educação Adequada continua, em nome do Futuro do Brasil, em nome da nossa própria Cidadania e, em nome dos nossos filhos e nossos netos. 

A Terra pulsa e vive intensa com sete bilhões de artérias




Já chegamos a marca de sete bilhões de habitantes, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU). Os desafios - de manutenção do planeta- ainda passam necessariamente pela redução da desigualdade, aumento do acesso à educação e saúde e a obtenção urgente do crescimento global sustentável. A Terra respira novos tempos e templos, é mais plural, interligada na nova era dos Cliques. Mas, em geral,  estamos longe do ideal, em termos de  condição de vida à população mundial. Sobram disparidades entre regiões e países desenvolvidos e em desenvolvimento, além de discriminação étnica e de sexo.
O  relatório da ONU aponta que a população mundial está aumentando em velocidade acelerada. Há 2 mil anos, havia 300 milhões de pessoas no planeta, número que deve saltar para 10 bilhões em 2083. O documento mostra também que a população mundial nunca esteve, ao mesmo tempo, tão jovem e tão velha. Isso porque, dos 7 bilhões de pessoas, 43% (3,01 bilhões) têm menos de 25 anos. Enquanto isso, as pessoas que têm mais de 60 anos, que eram 384 milhões em 1990, já somam 893 milhões de pessoas e devem chegar a 2,4 bilhões até 2050.
O fenômeno, segundo o relatório, se deve ao aumento da expectativa média de vida, que passou de 48 anos na década de 1950 para 69 anos atualmente. "Essa marca (7 bilhões) mostra o sucesso da humanidade, porque as pessoas estão tendo vidas mais longas e saudáveis, com menos mortalidade infantil. Nunca houve tantos jovens. Mas o envelhecimento da população também preocupa. O envelhecimento vai exigir mais investimentos dos governos em políticas sociais, assim como maior inserção dos jovens no mercado de trabalho para manter o mesmo nível de produtividade. Assim, segundo os especialistas, essa questão cria um "mundo paradoxal", porque, nos países ricos, a menor taxa de fecundidade significa menos gente ingressando no mercado de trabalho. Isso é uma ameaça ao crescimento e ao sistema previdenciário. Na mesma vértice, os países mais pobres ainda têm, em média, altas taxas de nascimentos de crianças por cada mulher. E as altas taxas de fecundidade travam o desenvolvimento. O relatório mostra de forma nítida uma relação entre desenvolvimento econômico e a redução do crescimento populacional. Outro desafio atual aos governos mundiais será a redução das desigualdades, além da necessidade de se manter o crescimento e desenvolvimento sem exaurir os recursos naturais.
Somos sete bilhões de moradores nesta imensa morada,  nosso Planeta Azul. A palavra preservação ambiental deve estar em destaque na cartilha diária de nossas vidas e a teoria de Gaia jamais poderá ser esquecida: estamos em constante troca-- nosso corpo está sempre se renovando é o padrão que advém ou que emerge das estruturas mais elementares, enfim, as características do todo, mais do que seus elementos constituintes, que nos farão reconhecer um homem de outro homem, ou um homem de um chimpanzé, uma sinfonia ou um poema das letras impressas numa folha de papel. A Terra é um sistema vivo, auto-organizador. Este é o cerne da moderna Teoria de Gaia (nome da antiga deusa grega pré-helênica que simbolizava a Terra viva).
É preciso assim cada vez mais perceber o nosso planeta como um todo integrado, um Holos extremamente belo, capaz de mudar  concepções em favor da vida sistêmica e manter o modo correto de relacionamento com a Terra.

De certa forma, realizar assim o resgate da idéia muito antiga da Terra como um organismo vivo, como o verdadeiro milagre. A Terra pulsa e vive intensa com sete bilhões de artérias!!

Riacho de menino


Ao longe, as águas do riacho límpido de menino e puros sonhos de água pura a correr, quebram ao luar crescente nas pedras antigas do tempo e do  limo.
Em meio a louvores ou espécie de hino do ontem, as águas agora barrentas perdem um pouco da clareza, mas continuam translúcidas e claras, mesmo sem saber, rumo ao universo do mar, com a essência preservada, beleza da natureza, misturada e até imaculada, mas,  com a mesma fonte descendente e prudente de cheiro de mato, de regato, de pureza, fragilidade da mais inexpugnável fortaleza.
E aí... neste borbulhar, lembro tanto de mim, correndo como fio de água cheio de vida , cantar primeiro de  filhote de pássaro azul, com planos e sem desenganos igual a um riacho límpido do sul, cachoeira e catarata descendo-subindo  e cavalgando a serra...
Vida por um fio d`água, mera ilusão da única certeza, preparação em proporção direta e reta... para outra correnteza.
Lembro do menino de fios dourados. Olhar brilhante de anjo celestial...
Hoje, homem, feito, afeito as curvas e meandros do extenso rio, com olhar distante, sentindo o corte do punhal, solitário nesta esfera, terra de pisares e voares, era consciente e inconsciente da dor, sabendo que sempre é preciso ir em frente igual à nossa primeira correnteza, Lembro que sou homem-menino, descobrindo os meandros do ser, e que ainda é preciso ver e perceber  outros córregos e nascentes incandescentes de novas águas límpidas que sempre estão, mesmo sem saber, ao nascer, ao morrer e ao renascer, em algum lugar acima ao abaixo, doce riacho a correr...a correr...apenas a correr...

domingo, 30 de outubro de 2011

Navegantes


No encanto, surgem repentinos, ao pôr-do-sol, em um canto qualquer de um caís perdido, esquecido em um corpo de mulher, por agônicos infantes.

Navegantes do nada, são insolentes, nefastos e errantes...

Levantam âncoras em meio a borrascas e ventos Noroestes: zarpam dos destroços, após o naufrágio do destino...

Içam velas na escuridão e fúria indômita do mar!

Marinheiros desacreditados, desagregados do tempo, partem depois dos arremedos.

E no auge da tempestade, livres de segredos, refazem a tenra idade.

Singram resolutos, absolutos, como capitães dos sete mares, após o naufrágio do destino... só com o coração de menino...

Agora Navegantes do Tudo, são solenes alegres e gentis da Nova Estella de Avis...

Levantam âncoras em meio a calmaria e preces da transformação...do enfado à expansão cósmica do Crístico ARREBOL!!!

Transmutados Navegantes Alados que Içam a paz no Coração Sagrado e aportam no Glorioso e Perene Farol


Nota do autor- A vida é uma eterna travessia e somos todos navegadores insanos, às vezes profanos, mas verdadeiros Filhos do Verso, do Eu Universo, destes incomensuráveis mares estelares sem fim...


Jesus Cristo, o Rei dos Reis, o Mestres dos Mestres...


Os cristãos o reverenciam como Deus feito homem. Xamãs indígenas, cabalistas judeus e sufis muçulmanos o consideraram um mestre consumado de suas respectivas linhagens. Iogues indianos o reverenciaram como um siddha (perfeito) ou até um avatar (encarnação divina). Afinal, Quem foi esse homem chamado Jesus?


Na realidade, Jesus Cristo fascinou filósofos, cientistas e artistas. Confortou  dores, semeou paciência, resignação, espalhou amor e perdoou como ninguém perdoou pelos quatro cantos da Terra. Apaziguou  corações aflitos, alegrando e dando esperança a milhões ... a bilhões... a trilhões...
Mas, Quem foi exatamente esse homem que ainda hoje nos desafia???


Essa pergunta certamente continua sem uma resposta e a
ciência seria bem tola se pretendesse esclarecer os fatos. Contudo, a pesquisa científica pode, sim, enriquecer nossa visão de Jesus. E situar sua ação num contexto preciso, até cientificamente e historicamente enquadrados.

Qual é a legitimidade das narrativas a seu respeito? Quando e onde ele nasceu? Que tipo de instrução recebeu na infância? Como era sua aparência quando adulto? Exerceu uma profissão? O que ensinou aos homens e mulheres de seu tempo? De que modo reagiu aos grupos políticos e religiosos da época? Por que o condenaram à morte? Como ele morreu? Qual o significado da ressurreição? Estas são algumas das perguntas que se fazem os estudiosos. Suas respostas fornecem o material para os artigos desta série.

A época em que Jesus viveu


Na época em que Jesus nasceu, os territórios que correspondem hoje a Israel e à Palestina se encontravam sob domínio romano. Antes disso, desde o século 6 a.C., a região fora conquistada sucessivamente por babilônios, persas e gregos. Roma consolidou sua ocupação em 63 a.C.. E, no ano 40 a.C., o estrangeiro Herodes foi proclamado rei da Judéia pelo senado romano. Seu pai, Antípatro, ocupara a função de procurador na administração romana - cargo cuja principal tarefa consistia em supervisionar a cobrança de impostos. Com muita habilidade política, nenhum escrúpulo, um exército de mercenários e as bênçãos de Roma, Herodes impôs seu reinado sobre um território que se estendia da Síria ao Egito. Foi chamado "o Grande" graças a um fabuloso programa de obras urbanísticas e arquitetônicas.

O governo de Herodes. Em seu governo, Jerusalém e muitas outras cidades foram reurbanizadas à moda romana: cortadas de ponta a ponta por grandes avenidas (o cardo maximo), subdivididas por ruas formando ângulos retos e embelezadas com palácios, anfiteatros, hipódromos, piscinas e jardins. Acima de todas as obras, destacou-se a suntuosa reconstrução do Templo de Jerusalém, com a qual o rei esperava conquistar a simpatia dos judeus, que o odiavam. O preço desse frenesi de edificações foi a extorsão e a opressão ilimitadas do povo. Constantemente amedrontado pela idéia de perder o poder, Herodes recorreu a todo tipo de crime, inclusive o assassinato de membros de sua própria família. Quando ele enfim morreu, no ano 4 a.C., o reino foi dividido entre seus filhos Arquelau, Filipe e Herodes Antipas, que, sem possuírem o talento do pai, seguiram fielmente seu figurino político.
Jesus nasceu ainda no reinado de Herodes, viveu em territórios governados por seus filhos e morreu sob o poder do romano Pôncio Pilatos, procurador da Judéia entre 26 e 36 d.C..
Foi um período excepcionalmente conturbado na história do povo judeu. A cobrança de impostos, a opressão política e a ingerência estrangeira em assuntos religiosos despertavam exaltada oposição popular e geravam um clima de revolução iminente. Na década de 60 d.C., 30 anos depois da morte de Jesus, o país explodiu em levantes generalizados contra o domínio romano. A repressão a esse movimento insurrecional culminou, em 70 d.C., com a destruição de Jerusalém pelas legiões comandadas por Tito, futuro imperador de Roma.

O Nascimento de Jesus


A data. O nascimento de Jesus é o episódio que supostamente assinala o início da era cristã. Mas, devido a um erro de cálculo, cometido no século 6 d.C. pelo monge Dionísio, o Pequeno, as duas datas não coincidem. Sabe-se hoje que Jesus nasceu antes do ano 1 - entre 8 e 6 a.C.. Pode-se afirmar isso com razoável segurança, graças a uma passagem muito precisa do evangelho de Lucas. Segundo o evangelista, o fato aconteceu na época do recenseamento ordenado pelo imperador romano César Augusto. Esse censo, o primeiro realizado na Palestina, tinha por objetivo regularizar a cobrança de impostos. E os historiadores estão de acordo em situá-lo no período que vai de 8 e 6 a.C..

Nesse triênio, o ano mais provável é 7 a.C. Pois nele se deu um evento astronômico que poderia explicar uma outra passagem da narrativa evangélica: a "estrela" natalina mencionada por Mateus. Trata-se da conjunção dos planetas Júpiter e Saturno, que produziu no céu um ponto de brilho excepcional. Se o astro de Mateus for mais do que um enfeite mitológico, ele deve corresponder a tal fenômeno, que certamente impressionou os astrônomos da época. Esses sábios, atraídos a Jerusalém pelo movimento aparente do ponto luminoso, seriam os "magos do Oriente", de que fala o evangelista.

Com o recenseamento de Lucas e a "estrela" de Mateus, conseguimos chegar o mais perto possível do ano do nascimento. O mês e o dia continuam, porém, em aberto.

O festival pagão X a festa de Natal. O 25 de dezembro é obviamente uma data simbólica. Nesse dia, ocorria em Roma a festival pagão do Solis Invictus (Sol Invencível). Realizado logo depois do solstício de inverno - quando o percurso aparente do Sol ocupa sua posição mais baixa no céu - o evento celebrava o triunfo do astro, que voltava a ascender no firmamento. Muito cedo, os cristãos associaram as virtudes solares a Jesus, atribuindo-lhe várias qualidades do deus Apolo. Não surpreende que acabassem por transformar o festival pagão na sua festa de Natal. Isso aconteceu por volta do ano 330 d.C.

A ascendência do Messias. Mateus, seguido por Lucas, afirma que Jesus nasceu em Belém - hoje em território palestino. Essa afirmação chegou a ser contestada por alguns estudiosos contemporâneos. Pois Belém era a cidade de Davi e, segundo a tradição, o Messias esperado deveria surgir entre a descendência desse antigo rei de Israel. Situar o nascimento em Belém - dizem os contestadores - era uma forma de legitimar Jesus na condição de Messias. Embora interessante, esse raciocínio crítico não se apoia em nenhuma prova convincente. Lucas, ao contrário, oferece um bom argumento a favor de Belém: José, o esposo de Maria, futura mãe de Jesus, pertencia a uma família originária daquela cidade e a regra do recenseamento exigia que cada indivíduo se alistasse em sua localidade de origem. Por isso, a maioria dos especialistas aceita Belém sem reservas.

O lugar onde Jesus nasceu. De passagem por essa cidade, José e Maria procuraram onde se alojar. Mas, segundo Lucas, "não havia um lugar para eles na sala". A palavra "sala" (katalyma, em grego) tanto pode designar uma pousada como a casa de algum parente de José. Estando o local cheio, devido ao grande número de pessoas vindas de outras regiões para o recenseamento, o casal teve que se acomodar do lado de fora, talvez sob um alpendre, junto à manjedoura dos animais. Foi aí que Maria deu à luz.

O nascimento de Jesus nesse local humilde, rejeitado pelas "pessoas de bem", possui um profundo significado teológico. Ele repete a saga de grandes personagens mitológicos, como o deus indiano Skanda-Murugan (correspondente ao Dionisio dos gregos), que nasceu entre os caniços do pântano. E anuncia a trajetória futura daquele que seria a mais perfeita expressão da figura arquetípica do "Servo de Deus".





Ser amigo (Grande Rolando Boldrin- Causos do Coração e da Alma)

Rock Ecológico- Trio Cachorro Grande!

Estrelas das Luzes



As estrelas não fenecem, apenas envelhecem pueris, brincam e brilham eternamente...
Na semente do amanhã, permanecem silenciosas, respeitosas, iluminando Angelicais Antigas Cruzes:
São no etério, reflexos da Verdade de uma Única Caminhada,  espécie de Estrada Flutuante, inspiração incessante da Divina Poesia.
Existe sim,  uma quântica simetria nos Buracos negros;
Ledos enganos científicos, onde astros entram teimosamente  em repentina inércia, em aparente repouso.
Mas, há brilho intenso, até no lado obscuro da  Energia
E no Pouso de criaturas imagináveis, seres incansáveis sempre se misturam com os sonhos e os tênues fios da realidade.
Na mente, vazia ou Opulente, os trigais balançam ao vento em solenes madrigais.
Na ausência total do tempo, o fogo não queima, contudo, iluminado dança em dourados castiçais.
A semente, para aqueles que acreditam, ainda é a mesma de Antigamente.
As estrelas realmente não fenecem, apenas às vezes adormecem...
Para mais tarde, Dóceis brilharem no fremir da tempestade.
A Castidade de um simples momento...
Pode ser Veloz, mas parecer o dobrar de um sino tranquilo e bem lento
No Brilho que não se vê está o Lumiar,
Na voz que não se escuta, escorre a água sagrada vinda da Sublime Gruta!

Antigas Cruzes simbolizam o perene amanhecer de Constelações;
Agora Somos Espíritos Universais , Irmãos  na  Mesma Energia...
ESTRELAS Cristalinas -Nascendo e Renascendo - EM Luzir, em Cantares, em Harmônicas LUZES...