segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Exclusão educacional atinge Terceira Idade

Sou obrigado a uma vez lamentar notícias que ressaltam e comprovam a qualidade deficitária de Ensino no País: o descontentamento tem base em informações recentes, que causam consternação e estarrecimento àqueles que sempre lutaram pela melhoria no Ensino Nacional. Com base na pesquisa Idosos no Brasil, divulgada pela Fundação Perseu Abramo, ficamos cientes que 92% , dos idosos possuem alguma fonte de renda e contribuem para as despesas da casa. Cercade 71% deles (88% dos idosos homens e 58% das idosas), inclusive, se dizem chefes da família onde vivem. São homens e mulheres que contribuíram  bastante para o crescimento do País, e, na verdade, hoje, deveriam estar desfrutando de uma aposentadoria saudável e recompensadora.
Entretanto, ao contrário, ainda levam nas costas a árdua, responsabilidade de Chefes de Família. Também neste quadro, o poder aquisitivo contrasta com a baixa escolaridade, já que 49% deles são classificados como analfabetos funcionais. 
Nesta mais nova confirmação da Baixa escolaridade, a pesquisa em questão mostrou que 89% dos idosos não passaram da 8ª série do ensino Fundamental (18% não tiveram nenhuma educação formal) e apenas 4% chegaram ao ensino Superior, mesmo que não tenham completado. Cerca de 49% deles são analfabetos funcionais (entre a população mais jovem esse índice é de apenas 13%). 
Desses, 23% disseram não saber ler e escrever, 4% afirmam só saber ler e escrever o próprio nome e 22% consideram a leitura e a escrita atividades penosas, seja por deficiência de aprendizado (14%), por problemas de saúde (7%) ou por ambos motivos (2%). 
É lamentável que o Brasil que vem excluindo a Juventude de um Ensino Digno, também, comprovadamente, o faça com os Jovens Senhores e Senhoras da Terceira Idade. Assim, ressalto a importância, uma vez mais de investir integralmente na Educação, para o Bem Geral da Nação. Educação é a pedra basilar do Nosso Futuro. Aproveito a oportunidade, para enaltecer o trabalho de várias Rádios espalhadas pelo País, pelas campanhas educativas em nome deste front educacional. E, faço o mesmo, em relação a essas emissoras, que também brilhantemente marcam presença em nome da Cidadania e Justiça Social. Lembro uma vez mais: a luta por uma Educação Adequada continua, em nome do Futuro do Brasil, em nome da nossa própria Cidadania e, em nome dos nossos filhos e nossos netos. 

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