segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Terra pulsa e vive intensa com sete bilhões de artérias




Já chegamos a marca de sete bilhões de habitantes, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU). Os desafios - de manutenção do planeta- ainda passam necessariamente pela redução da desigualdade, aumento do acesso à educação e saúde e a obtenção urgente do crescimento global sustentável. A Terra respira novos tempos e templos, é mais plural, interligada na nova era dos Cliques. Mas, em geral,  estamos longe do ideal, em termos de  condição de vida à população mundial. Sobram disparidades entre regiões e países desenvolvidos e em desenvolvimento, além de discriminação étnica e de sexo.
O  relatório da ONU aponta que a população mundial está aumentando em velocidade acelerada. Há 2 mil anos, havia 300 milhões de pessoas no planeta, número que deve saltar para 10 bilhões em 2083. O documento mostra também que a população mundial nunca esteve, ao mesmo tempo, tão jovem e tão velha. Isso porque, dos 7 bilhões de pessoas, 43% (3,01 bilhões) têm menos de 25 anos. Enquanto isso, as pessoas que têm mais de 60 anos, que eram 384 milhões em 1990, já somam 893 milhões de pessoas e devem chegar a 2,4 bilhões até 2050.
O fenômeno, segundo o relatório, se deve ao aumento da expectativa média de vida, que passou de 48 anos na década de 1950 para 69 anos atualmente. "Essa marca (7 bilhões) mostra o sucesso da humanidade, porque as pessoas estão tendo vidas mais longas e saudáveis, com menos mortalidade infantil. Nunca houve tantos jovens. Mas o envelhecimento da população também preocupa. O envelhecimento vai exigir mais investimentos dos governos em políticas sociais, assim como maior inserção dos jovens no mercado de trabalho para manter o mesmo nível de produtividade. Assim, segundo os especialistas, essa questão cria um "mundo paradoxal", porque, nos países ricos, a menor taxa de fecundidade significa menos gente ingressando no mercado de trabalho. Isso é uma ameaça ao crescimento e ao sistema previdenciário. Na mesma vértice, os países mais pobres ainda têm, em média, altas taxas de nascimentos de crianças por cada mulher. E as altas taxas de fecundidade travam o desenvolvimento. O relatório mostra de forma nítida uma relação entre desenvolvimento econômico e a redução do crescimento populacional. Outro desafio atual aos governos mundiais será a redução das desigualdades, além da necessidade de se manter o crescimento e desenvolvimento sem exaurir os recursos naturais.
Somos sete bilhões de moradores nesta imensa morada,  nosso Planeta Azul. A palavra preservação ambiental deve estar em destaque na cartilha diária de nossas vidas e a teoria de Gaia jamais poderá ser esquecida: estamos em constante troca-- nosso corpo está sempre se renovando é o padrão que advém ou que emerge das estruturas mais elementares, enfim, as características do todo, mais do que seus elementos constituintes, que nos farão reconhecer um homem de outro homem, ou um homem de um chimpanzé, uma sinfonia ou um poema das letras impressas numa folha de papel. A Terra é um sistema vivo, auto-organizador. Este é o cerne da moderna Teoria de Gaia (nome da antiga deusa grega pré-helênica que simbolizava a Terra viva).
É preciso assim cada vez mais perceber o nosso planeta como um todo integrado, um Holos extremamente belo, capaz de mudar  concepções em favor da vida sistêmica e manter o modo correto de relacionamento com a Terra.

De certa forma, realizar assim o resgate da idéia muito antiga da Terra como um organismo vivo, como o verdadeiro milagre. A Terra pulsa e vive intensa com sete bilhões de artérias!!

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