sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Mosaícos


 

Réquiem de um cavaleiro templário para a princesa da torre


Antigos novos toques, retoques do amor que o tempo teimosamente fez questão de salvar, salvaguardar e na impecabilidade do vento, tão somente e somente guardar e guardar!!!!

E se houve, antes, Lua Cheia, no começo da história...

Por certo  agora um perto do outro... Lua cheia  haverá nesta elíptica volta, reviravolta das cores em azul e verde e verde e azul, revoada de pardais em cisais da alvorada... à cena da trajetória de toques e retoques de leste a oeste de norte a sul!!!!

E na areia escaldante, um instante repetitivo, claro, cristalino e vivo
No cenário dos templos: cantos e cantigas saudando  a princesa e o cavaleiro templário ainda andante

Espectros, sombras e formações em decomposições!!!

E o luzir forte, o norte a sorte o repente, de repente em toques e retoques ao explodir de constelações!!!!

Segredos isentos da culpa e do medo ao flutuar da poeira cósmica, laicos momentos em espectrais raios de mais e mais

Aproximações primárias do azul e do verde agora e sempre no mesmo olhar

E eles - a princesa e o templário - sem saber o que fazer ... quiméricos, sonhadores e loucos, a morrer e a nascer a cada frenético instante, servil, pueril, correto e errante. Na única sintonia, na única toada, do amado e da amada no hipnótico e incessante aflorar

Ao tocar dos delírios, no transe floral, das rosas celestiais e do lírio de papel... novamente o céu,

outra vez, ao romper do véu, o lento tempo que o vento soprou e escreveu

 à deriva da luz de prata do luar  e à beira  da serenidade do imaginário

Novamente, o cultivo do cultivar, o coração a mente a mente e o coração a semente do amor do amor a semente A princesa e o cavaleiro templário...

Na realidade irreal dos sonhos  ainda o indissolúvel a frágil forte sustentabilidade do verde e azul e azul e verde do mar

No mesmo mosaico, unidos na íris, a  girar  o moinho das ilusões...a rodar o catavento das sensações... mais vezes, em mais voltas e reviravoltas, do relicário do mesmo novo e antigo e inacabado soprar que ainda vem do mesmo destemido e teimoso mar....

A Inspirar no milagre no ir e vir no milagre do ser e existir.. até o velho barco e o velho pescador a zarpar

A inspirar a velha gaivota e o condenado pelicano a voar e simplesmente voar e a contemplar a derradeira  sirena a cantar e a cantar sem parar!!!

Antigos novos toques, retoques do amor que o tempo teimosamente fez questão de salvar, salvaguardar e na impecabilidade do vento, tão somente e somente tão somente... guardar e guardar!!!!

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