sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Girassol



Gira o sol, gira a lua...

Flores amarelas no céu de papel
Um arrebol, uma clave de Sol, apenas um tênue girassol
Passam dias, estradas de terra batida.
Passa a sorte, o norte, a morte e a vida.

Flores cósmicas fazem a festa do amigo secreto
Dileto, um amigo quase secreto
Oferece um buquê de girassóis a sua amiga
Um verso, uma poesia, um girassol de alegria
Tocando banjo, poeta louco e profeta do girassol faz um arranjo.
Girassóis anjos dos jardins celestiais
Beleza infinda enfeitando ainda  a vida desses pobres mortais
Gira o sol, gira a lua, gira o tempo, gira o vento...
E os sonhos infindos chegam ao amanhecer de um novo girassol
O sol anoitece a lua amanhece...


“Devei, na contemplação da natureza sempre considerar o uno como o todo. Nada está dentro, nada está fora, pois o que é interior é exterior. Assim captais sem retardo o notório segredo santificado. Alegrai-vos pela verdadeira luz, também pelo sério folguedo: nenhum ser vivo é um, é sempre bem mais que um”. Concepção de Goethe para a correta contemplação da Natureza.

Um comentário:

  1. Olá. Olha só, estou revisando (acabando hoje) um livro da escritora inglesa Theresa Cheung, conhece? Ele se chama "Como ver seus anjos" e será lançado em breve pela editora Saraiva, selo Benvirá. Claro que quando vi que era sobre anjos lembrei-me de você. Estou começando a entender um pouco do assunto.

    Beijos e muita luz pra você!

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