A manhã se abre como pétala de rosa esquecida de um novo amanhã
Bate solto o coração, ao voar inocente do primeiro pássaro, anunciando o raiar do esplendor das crisálidas, do romper do casulo e das borboletas violetas em um sonolento dia.
Vem em um momento, alegria expressa, dormente, tranquila, sem pressa, habitando no sorriso do sol-criança, orbitando na ciranda que avança, resplandecendo em fleuma, pachorra, preguiça e prece que se merece.
Até parece cumplicidade, virgindade de ilusão passageira, nuvem derradeira na esteira entre o céu e a terra, felicidade castiça, maciça que se encerra e sequer avisa..
Mas, Agora, por certo, em espaço aberto, chegou a hora, silenciosamente, fora de hora, apenas na mente!!!
Manhãs do amanhã, representam orvalho do carvalho sagrado trazendo Alvoradas
Exalar dos anjos, magia dos magos, poções dos bruxos, lentes dos pequenos entes e círculos crescentes de todas as antigas-jovens Fadas!!!
É festa na floresta e pela pequena fresta nascem e crescem os sonhos, ao sopor azul do amor...
Sensações e emoções precipitam raios e trovões depois da névoa úmida da vida.
As canções são primaveris, febris, cheirando a pó de giz
Amanhece finalmente no verso do universo
na estrada esquecida, vem ao som de violinos em hinos e apostasias a verdadeira e única Prece que realmente se Merece.
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