segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Asas, pétalas dos Anjos!!!


Que asas são essas que sinto a vida inteira ruflar,
São de anjos, de crisálidas ou de fadas, saudando a vinda de hostes de arcanjos!!!

É um doce mistério primaveril, Ministério celestial, salvando roseiras do castigo vil.

Fim de inverno, e um jardineiro fraterno rega minha alma, sentindo frio.
Eu menino vou na contramão,  com a sensação de estar outra vez sozinho.

E a Rosa Azul, nasce no ninho do Sul, à beira do Mar Morto: protegida e ungida pelo tempo.
Velas a içar na nau do gigantesco espinho... grita UM TOLO MARUJO EM MEIO AO derradeiro navio em Suez!!

Rosa do Vento, que traz neste momento brisa solene...
E o que era perene é a própria vida...
Solta e esquecida, perquerida na pradaria de um lírico Saara.
Clara ilusão, que a poesia fez questão de converter em último verso.
Mas, que contra-senso, se o censo do Universo ninguém ainda FEZ.

Nos logarítimos dos ritmos: se fenece um corpo, uma estrela por certo repentinamente nasce....
Se escurece, na contrapartida, no caminho inverso do próprio Parto ou mesmo da vida, por perto, bem por perto, vem o brilho Farto!!

Na verdade, queria saber, onde começa e finda o Ser.

E Que asas são essas, que sinto a vida inteira ruflar,
São de anjos, de crisálidas ou de fadas, saudando a vinda de hostes de arcanjos???

O vento derruba as pétalas, as fadas costuram as esquálidas roseiras que morrem e partem...

E aí, um bem-te-vi canta e imanta e AS ASAS DOS ANJOS, DOS ARCANJOS SIMPLESMENTE BATEM E BATEM...





  

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