sábado, 26 de novembro de 2011

A Imperatriz e o Cavaleiro

               

As ondas que teimavam em quebrar  com tanta fúria nos desformes rochedos...

Agora batem suaves em sinfonia, acariciam as pedras e dançam soltas em espumas flutuantes

O que o mar trazia antes não importa mais , conforta a mágica transformação de sentir e respirar a presença da paz, em templários instantes

A doce ilusão da mansitude exorciza fantasmas, levando no novo quebrar das ondas,  empoeirados receios e esquálidos medos.
O cavaleiro pisa refastelado na areia do tempo e o vento traz uma praia ao longe

Om Hari, Hari Om, canta incessante o mantra um monge...
O imaginário ganha contorno: gaivotas e pelicanos já habitam o cenário...
O cavaleiro depois de tantas tolas batalhas, arrisca cortejar a verdadeira vitória
Sente o tenro momento, mas ainda não sabe que conquistou a Glória e a Ventura Espiritual
Para trás, ficou e feneceu todo o mal.
 Pela primeira vez, o Cavaleiro após o longo caminho, em breve nunca mais ficará sozinho
O cavaleiro-guerreiro então levanta o elmo: abre o olhar da mente
Novamente sente que chegou a hora
Agora,  joga a lança para Aruanda, retira a armadura e desce do corcel
O céu é cristalino e infinito como o próprio oceano... E ofusca e põe  término a busca: passam as últims lembranças por Sagres, Fortaleza de São João Del Acre e Avis...
A serenidade é prata da noite que se inicia
Sai da Abadia em êxtase de Luar

O altar  sagrado não tarda a chegar... vem do Amor ao nascer de um novo dia

Vem do porto seguro almejado e finalmente encontrado no sublime olhar da Imperatriz.


O que o mar trazia antes não importa mais , conforta a mágica transformação de sentir e respirar a presença da paz, em templários instantes: são ondas incessantes de um começo feliz, juntos eternamente juntos em uma maravilhosa noite sem fim.... o Cavaleiro e a Imperatriz!!!
Te amo Mary, do teu Cavaleiro, para a minha linda Imperatriz.





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